Considerada por muitos a causa de uma das dores mais intensas que o ser humano pode sentir, as pedras nos rins (também conhecidas como cálculo renal) são formadas pela combinação de má alimentação e predisposição genética. A intensidade dos sintomas e da gravidade varia de acordo com o tamanho e a densidade do cálculo renal – pedras irregulares que tendem a descer pelo canal urinário. Confira como prevenir e quais são os tratamentos.
Mãos segurando desenho com alusão ao formato do rim cercado de alimentos benéficos ao combate à pedra nos rins
- 1 Como as pedras nos rins se formam
- 2 Alimentação e prevenção
- 3 Sintomas
- 4 Tratamento
Como as pedras nos rins se formam
Os cálculos renais são formados quando há uma concentração muito grande de alguns tipos de substâncias nos rins, como cálcio, ácido úrico, cistina ou sódio. Esse aumento faz com que haja uma cristalização e daí surgem as famosas pedras nos rins.
Mas, como isso acontece? “Pode surgir por fatores genéticos, quando há algum histórico familiar ou uma predisposição; mas, principalmente, por causa dos hábitos alimentares. Hoje em dia, comemos muito sal e tomamos pouco líquido”, explica a especialista. Ela cita ainda que alimentos ricos em proteína e os embutidos também podem aumentar a incidência de cálculo.
Alimentação e prevenção
A melhor forma de prevenir é por meio de uma alimentação saudável. Incluir frutas, legumes e verduras no dia a dia pode ser uma ótima maneira de evitar as dores desagradáveis das pedras nos rins. Também é importante tomar cerca de 2 litros de líquido por dia – e não vale ser refrigerante ou suco: precisa ser água pura. Para saber exatamente a quantidade de água que você precisa tomar por dia, a especialista indica: “são trinta mililitros (ML) por quilo de peso que a pessoa tem”. Ou seja, se você pesa 50 quilos, precisa tomar 1,5 litro de água. Ela conta ainda que, no calor ou ao praticar atividades físicas, a quantidade aumenta por conta da perda de líquido pelo suor.
Quando o assunto é refrigerante, Cristiane afirma que a bebida, em si, não é a vilã: “o refrigerante sozinho não causa o cálculo. Acontece que algumas pessoas trocam a água pelo refrigerante – que contém sódio e muito açúcar”. Portanto, a ingestão de bebidas industrializadas deve ser controlada.
Vale ressaltar que se a pessoa tiver essa predisposição genética, pode desenvolver os cálculos renais mesmo com todos os cuidados, mas as medidas preventivas podem ajudar a diminuir as chances ou a prevalência. “Nesses casos não conseguimos impedir, mas é importante que o paciente melhore esses hábitos alimentares para evitar a incidência. Então, em vez de ter três crises por cálculo renal no ano, pode ter uma”, explica.
Sintomas
Os principais sintomas são a cólica renal e dores intensas nas costas, virilha e ao urinar. Por conta das dores, pode haver febre alta, enjoos e vômitos. Além disso, aumenta a frequência da vontade de urinar e, também, pode haver sangue na urina – deixando-a rosa, vermelha ou marrom. Isso acontece porque as pedras são irregulares e podem machucar o canal urinário.
Tratamento
Nem sempre temos que fazer uma abordagem cirúrgica ou uma citopexia (a quebra da pedra por ondas de choque). “Tudo depende do tamanho da pedra, onde ela está e a densidade dela”, comenta a especialista. Quanto maior e mais denso o cálculo, mais difícil e invasivo será o tratamento.
As pedras menores, que tem até 5 milímetros (mm), conseguem ser expelidas sem intervenção cirúrgica. Nesses casos, o tratamento consiste em repouso e analgésicos para as dores.
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